terça-feira, 17 de junho de 2014

#quedadecabelo - por que meu cabelo está caindo?!

 

É verdade que os homens são mais propensos à queda de cabelo do que as mulheres, principalmente devido à calvície de padrão masculino. Mas a perda ou afinamento dos cabelos também são comuns em mulheres! Razões podem variar do simples e temporário como uma deficiência de vitamina ao mais complexo, como uma doença mais grave.

Calvície masculina: cerca de dois em cada três homens experimentam perda de cabelo por volta dos 60 anos, e na maioria das vezes ela é devida ao padrão masculino de calvície. Este tipo de perda de cabelo, causada por uma combinação de genes e hormônios sexuais masculinos, geralmente segue um padrão clássico em que o cabelo torna-se ralo nas têmporas, deixando uma linha fina em forma de M. O que fazer: existem cremes tópicos como minoxidil e medicamentos por via oral, como a finasterida, que pode frear a queda ou até mesmo fazer algum cabelo crescer; transplante ou enxerto de cabelo é também uma opção.

O estresse físico: qualquer tipo de trauma físico como cirurgia, acidente de carro, ou uma doença grave podem causar queda de cabelo temporária, chamada eflúvio telógeno. A perda de cabelo, muitas vezes torna-se perceptível de três a seis meses após o trauma. O que fazer: o cabelo vai começar a crescer de novo gradualmente com a recuperação.

Gravidez: a perda de cabelo hormonal é observada mais comumente após o parto, do que realmente durante a gravidez. O que fazer: seu cabelo vai voltar a crescer em poucos meses.

Falta de proteína: dietas insuficientes em proteínas causam falta de crescimento e queda de cabelo. O que fazer: encontrar fontes de proteína, como peixe, carne e ovos.

Hormônios femininos: pílulas anticoncepcionais também podem causar eflúvio telógeno, o que é mais provável se você tem um histórico familiar de perda de cabelo. A alteração do equilíbrio hormonal que ocorre na menopausa também pode ter o mesmo resultado. O que fazer: falar com o seu médico sobre outros tipos de contracepção.

Estresse emocional: isso pode acontecer, por exemplo, no caso de divórcio ou depois da morte de um ente querido. Mais frequentemente, o estresse emocional não precipita a queda, mas sim agrava um problema já existente. O que fazer: medidas para combater o stress e ansiedade, como exercícios físicos e psicoterapia.

Anemia: quase uma em cada 10 mulheres com idade entre 20 a 49 sofre de anemia devido a uma deficiência de ferro, que é uma causa facilmente tratável ​​de perda de cabelo. Através de exames de sangue, seu médico vai determinar com certeza se você tem este tipo de anemia. O que fazer: suplemento de ferro deve corrigir o problema. Além da perda de cabelo, outros sintomas da anemia incluem fadiga, dor de cabeça, tonturas, pele pálida, e mãos e pés frios.

Hipotireoidismo: o hipotireoidismo é o termo médico para o baixo desempenho da glândula tireóide, o qual é diagnosticada por exames de sangue. O que fazer: suplementação hormonal vai resolver o problema.

A deficiência de vitamina B: outra causa corrigível de perda de cabelo. O que fazer: como anemia, a suplementação da vitamina trata o problema. Fontes naturais de vitamina B: peixes, carnes, vegetais e frutas não-cítricas.

Perda de cabelo auto-imune: também chamada alopecia areata, é basicamente um resultado de um sistema imunológico hiperativo. O que fazer: injeções de corticóides tópicos no couro cabeludo nas regiões calvas. O curso da doença é imprevisível.

Perda de peso muito acentuada: a própria perda de peso ou ou não comer direito podem resultar em deficiências de vitaminas e minerais. Perda de cabelo junto a perda acentuada de peso visível podem ser sinais de um distúrbio alimentar, como anorexia ou bulimia. O que fazer: depois de um período médio de 6 meses, a queda de cabelo de seis meses vai sendo corrigida.

Quimioterapia: alguns dos medicamentos usados ​​contra o câncer infelizmente também causa queda de cabelo. O que fazer: uma vez que a quimioterapia é interrompida, o cabelo volta a crescer, embora muitas vezes com uma textura diferente (encaracolado quando antes era liso) ou com cor diferente.

Síndrome dos ovários policísticos: o excesso de andrógenos pode levar a cistos ovarianos, ganho de peso, risco de diabetes, alterações no período menstrual, infertilidade, queda de cabelo e excesso de cabelo no rosto e no corpo. O que fazer: seu ginecologista pode tratar bem o desequilíbrio hormonal.

Penteados em excesso: penteados e tratamento vigorosos ao longo dos anos podem causar a queda. Exemplos incluem tranças apertadas, afro-style, bem como relaxantes químicos para alisar os cabelos e outros tratamentos químicos com altas temperaturas. Essas práticas podem finalmente afetar a raiz do cabelo, o que torna a perda de cabelo irreversível! O que fazer: além de evitar esses penteados e tratamentos pesados, a Academia Americana de Dermatologia recomenda o uso de condicionador depois do shampoo, além de evitar o uso de secadores e pranchas muito quentes.

Tricotilomania: este distúrbio faz com que as pessoas puxem compulsivamente os fios. Esse distúrbio psicológico começa antes dos 17 anos e é quatro vezes mais comum em mulheres do que em homens. O que fazer: alguns antidepressivos podem ser eficazes; a terapia comportamental é outra opção.

Envelhecimento: mulheres pós-menopausa. A causa não é conhecida.

Esteróides anabolizantes: esses hormônios têm o mesmo impacto que a síndrome dos ovários policísticos, uma vez que acontecem pelo mesmo mecanismo. O que fazer: abandonar essas drogas. 


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