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sexta-feira, 13 de junho de 2014
#herpes - como ocorre a infecção
A infecção pelo vírus da herpes é comum e se espalha através contato pessoa-a-pessoa. A infecção é causada pelo vírus herpes simplex (HSV) em suas duas formas: HSV-1 que causa a herpes oral afetando os lábios e cavidade oral; e HSV-2 que causa a herpes genital, afetando os órgãos genitais e ânus.
Ambos os tipos de HSV são transmitidos pelo contato físico com uma pessoa infectada. A infecção pelo HSV-2 ocorre nas relações sexuais (vaginal ou anal). O HSV-1 tende a contaminar indivíduos na infância, quando um adulto carreador do vírus entra em contato com uma criança - por exemplo, apertando as bochechas de um bebê. Entre os adultos, o HSV-1 geralmente é transmitido pelo beijo. No entanto, o HSV-1 pode também se espalhar para os órgãos genitais durante o sexo oral, da mesma forma que o HSV-2 presente nos órgãos genitais pode se contaminar a boca.
Cerca de 50 a 80% dos adultos norte-americanos são portadores de herpes oral, ao passo que 20% das das pessoas com mais de 12 anos portam o HSV-2. Em muitos casos, no entanto, indivíduos infectados não sabem que possuem o vírus. Estima-se que 90% das pessoas com HSV-2 não sabem que são infectadas. Isso porque muitos portadores são assintomáticos, ou seja, não apresentam nenhum sinal ou sintoma da infecção.
O principal sintoma da herpes é a presença de pequenas bolhas, erosões ou úlceras em torno da boca ou nos órgãos genitais e ânus. Essas feridas aparecem durante os "surtos" ou ativação do vírus e tendem a desaparecer espontaneamente. O vírus, no entanto, nunca vai embora - ou seja, não há cura quando ocorre a contaminação. A maior parte do tempo, o vírus fica "adormecido", em estado latente nos nervos. Durante os surtos, os vírus são reativados causando feridas dolorosas e com formigamento. Nestes surtos, tratamentos com medicamentos anti-virais por via oral ou tópica (p. ex, aciclovir) amenizam os sintomas e aceleram a cicatrização. Mesmo as pessoas em estado latente de infecção podem transmitir o vírus, embora o contágio seja mais provável durante os surtos. Métodos de barreira durante a relação sexual, como preservativos, reduzem o risco de transmissão embora não sejam 100% eficazes.
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