Um estudo britânico da Universidade de Manchester faz um alerta: não se deve confiar apenas no bloqueador solar como forma de prevenção do melanoma, o tipo mais agressivo de câncer de pele. Os resultados ressaltam a importância de combinar o uso do protetor solar com outras medidas de proteção como chapéus e roupas folgadas, além buscar a sombra nos horários de sol forte. Publicada na revista científica Nature, a pesquisa feita em camundongos revelou detalhes sobre como os raios ultravioletas danificam as células, deixando-as mais susceptíveis ao câncer. O estudo mostra que o protetor solar é capaz de reduzir os danos no DNA celular causados pelos raios UV, atrasando o desenvolvimento do melanoma, mas também traz provas de que o uso isolado desses filtros não oferece uma proteção completa contra os efeitos prejudiciais dos raios solares. Segundo os pesquisadores, é essencial adquirir hábitos seguros para se proteger do sol e não se deixar queimar – queimaduras de sol são, aliás, um claro sinal de que o DNA celular foi danificado e, a longo prazo, isso pode levar ao câncer de pele.
O melanoma é o quinto câncer mais comum no Reino Unido, com mais de 13 mil pessoas diagnosticadas com a doença por ano. No Brasil, o Inca (Instituto Nacional de Câncer) estima 6230 novos casos deste tipo de tumor em 2012.
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