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terça-feira, 3 de junho de 2014
Compulsão alimentar e obesidade: riscos e soluções
Às vezes, psicólogos, psiquiatras e nutricionistas são confrontados com pacientes que apresentam sobrepeso ou obesidade causados por uma verdadeira compulsão por comida. Essa compulsão muitas vezes é apenas um sintoma de distúrbios psicológicos como depressão, ansiedade, dependência química e dificuldades de relacionamento. Essas pessoas atacam a comida não porque estão com fome, mas porque uma cascata emocional de eventos leva à compulsão. Este assunto é abordado no livro "Stop Overeating" (Pare de comer demais), escrito pela Dra. Jane McCartney.
Esse livro apresenta boas sugestões ou mini-intervenções que tentam combater a fome emocional. Pode parecer óbvio, mas o primeiro passo é apenas se perguntar: ' Estou com fome?'. Se a resposta for sim, tente primeiro um copo de água antes de ir direto para o alimento calórico. Outra sugestão é raciocinar e dar uma pausa de 10 minutos entre a vontade e o ato de comer; esse tempo é suficiente para refletir sem precisar estar estar mastigando. Para isso, faça um acordo com você mesmo: se você ainda quiser aquele pedaço de bolo após 10 minutos você poderá comê-lo. Surpreendentemente, nove entre dez pessoas vão dizer que não, ou seja, vão perder o interesse. Interessante mencionar que muitas pessoas tem o hábito de mastigar com muita frequência e simplesmente não percebem! Uma vez que você está ciente desse hábito perigoso, fica mais fácil se ver livre dele.
Passar bons hábitos alimentares para as crianças é muito importante, para que elas não cresçam com esses problemas. A comida nunca deve ser usada como punição ou elogio. Hambúrgueres e batatas fritas podem ser liberados de vez em quando, mas sempre encorajando-os a "comer com moderação".
Para os pacientes compulsivos por comida, dietas restritivas não funcionam bem pois as emoções que causam o distúrbio tendem a se intensificar. Nesses casos, o profissional deve explorar o que está por detrás dos episódios compulsivos, fazendo perguntas sobre o que influencia ou diretamente causa esses impulsos. O tratamento psicológico global deve incluir toda a vivência do paciente - tanto de curto quanto de longo prazo - de forma a abordar relacionamentos, vida profissional e auto-estima.
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