sábado, 9 de agosto de 2014

#melanoma - o bronzeamento artificial é tão perigoso quanto ao sol, de acordo com nova pesquisa.


Apesar dos estudos que documentam os perigos do bronzeamento artificial, os jovens ainda se utilizam dessa técnica com muita freqüência. Dados mostram que nos Estados Unidos, em 2013, quase um terço das mulheres brancas com 18 anos e 25 anos relataram usar camas de bronzeamento, mesmo sabendo que esse procedimento antes dos 35 anos aumenta o risco de melanoma em 75%. 

O estudo mais recente, publicado no Journal of the National Cancer Institute, mostra mais uma vez que o bronzeamento artificial aumenta o risco de câncer de pele, mesmo que não haja queimaduras. Os cientistas analisaram 1.167 pacientes com melanoma que foram pareados com 1.101 indivíduos de controle e observaram que os pacientes com melanoma tinham quatro vezes mais chances de ter frequentado salões de bronzeamento artificial do que os participantes sem câncer. Também foi visto que os pacientes com melanoma começavam essa prática em idades mais jovens, confirmando que quanto maior a exposição aos raios ultra-violeta, maior o risco de câncer. 

Se já sabemos os perigos da radiação ultravioleta, por que as camas de bronzeamento ainda são tão populares? Há indícios de que o bronzeamento e o efeito dos raios UV sobre o corpo sejam semelhantes à dependência química! Por outro lado, a pele bronzeada é valorizada como algo mais saudável e mais atraente do que peles brancas e pálidas. A radiação ultravioleta emitida no bronzeamento artificial foi reconhecida pela primeira vez como um agente cancerígeno em 2009. Agora vamos torcer para que esses novos resultados conscientizem as pessoas sobre os efeitos nocivos das câmaras de bronzeamento artificial. Mais uma vez foi provado cientificamente que as camas de bronzeamento podem ser tão perigosas quanto o sol no que se refere aos riscos de câncer de pele.

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