As anfetaminas são uma classe de drogas de abuso cada vez mais consumida em várias regiões do mundo, como o oeste dos Estados Unidos, Austrália e Europa. As anfetaminas sintéticas (ecstasy, metanfetaminas) geralmente são produzidos em laboratórios clandestinos e variam em pureza e potência. Outras formas de anfetamina incluem medicamentos prescritos por médicos para emagrecimento. A overdose aguda de anfetaminas produz convulsões, hipertensão, taquicardia, hipertermia, psicose, alucinose, acidente vascular cerebral e morte.
Um estudo feito no Hospital Geral de San Francisco (EUA) de 1975 a 1987 determinou que cerca de 25% das convulsões foram secundária ao uso de anfetaminas. Em alguns pacientes, o uso de anfetaminas produz a longo prazo esquizofrenia paranóide tóxica: alucinações, delírios e comportamento violento e bizarro são comuns. Depressão e sedação prolongada acontecem após o uso crônico dessas drogas e farras. O consumo de anfetaminas foi associada a um aumento do risco de enfarte do miocárdio em pacientes com idade de 15 a 45 anos de idade no Texas.
Nos Estados Unidos, o consumo de anfetaminas ocorre caracteristicamente entre os homens brancos solteiros de 20-35 anos que estão desempregados. No entanto, o consumo de anfetaminas está se tornando mais comum entre as mulheres e outros grupos étnicos. Dados da população rural revelam que os caucasianos (pessoas de pele branca) usam mais anfetaminas do que os afro-americanos.
Um estudo recente sugere que a ação do estrogênio no sistema nervoso central pode explicar porque as mulheres usam menos anfetaminas do que os homens. Mulheres em fase folicular tardia (quando os níveis de estrogênio são altos e os níveis de progesterona são baixos) relatam " sensação e estímulo desagradáveis" após usarem anfetamina. Este efeito não foi observado na fase folicular precoce, quando os níveis hormonais são baixos.
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